28 de fev. de 2013

Repasse da Assembleia Estudantil

No dia 27/02/2013, como foi amplamente divulgado ocorreu a Assembleia Estudantil com a seguinte pauta:
1-Informes;
2-Restaurante Universitário;
3-Encaminhamentos.

Apesar dos poucos estudantes presentes, a assembleia foi bastante proveitosa e conseguimos formatar um documento com uma série de demandas relacionadas ao RU.
Abaixo o link para acesso do documento, que hoje já foi lido, discutido e encaminhado a nutricionista do nosso restaurante universitário.

Documento com demandas do RU

25 de fev. de 2013

Edital Eleições DAMV 2013

Foi divulgado hoje pela comissão eleitoral o edital para as eleições do Diretório Acadêmico de Medicina Veterinária. 
O edital pode ser acessado no link abaixo, e também foi colocado nos murais do DMV e CEGOE.
A comissão eleitoral é composta pelos estudantes Gênison Rodrigues (Medicina Veterinária 8ºPeriodo), Filipe Bezerra (DA Agronomia) e Fábio Murdiga (DA Agronomia).
 

Edital Eleições DAMV 2013

24 de fev. de 2013

Quem é o Urbanista do Recife?


Hoje, no Jornal do Commercio, foi publicado um caderno inteiro falando do Projeto Novo Recife, que é um projeto de destruição do Cais José Estelita e construção, em cima, de mais vários prédios. Ou seja, mais um ataque ao público, ao que é de todos, em benefício do privado, o que é de poucos.
A matéria é uma estratégia para convencer, principalmente, a classe média e, também, atingir de certa forma a classe proletária, de que esse projeto seria a "salvação" daquela área do Recife, mostrando como ela está atualmente, realmente degradada e esquecida, e como se tornará um "paraíso" se projeto for implantado. Um "paraíso" particular. Esta estratégia do JC existe pois o dono do jornal é um dos que têm interesse em que esse projeto seja realizado. O JC jamais apresentaria uma alternativa ao Cais José Estelita que mantivesse a área sob poder público. Jamais divulgaria uma reivindicação, ou sequer uma ideia de como aquela área poderia ser revitalizada através do poder público, mantendo sua obrigação e preocupação com o social, o histórico e o ambiental. Jamais mostraria como aquela área poderia se tornar um ponto de lazer, convivência, educação, valorização cultural através de projetos públicos estatais.
Aqui está um trecho de uma carta de um abaixo assinado que está rolando na internet, pra quem quiser conhecer melhor do que se trata o Projeto Novo Recife:

"O Recife é de toda a gente. Nossa cidade tem enorme potencial urbano, econômico e turístico, com história e patrimônio de imenso valor. No entanto, seu desenvolvimento segue um modelo urbanístico equivocado que gera a falsa ideia de progresso. De maneira desordenada, multiplicam-se as ruas sem pedestres, em áreas de grande adensamento, com tráfego congestionado e tecido urbano que nada agrega ao bem-estar da população. Há um zelo excessivo pelo espaço privado em detrimento do espaço público, reproduzindo a “negação da rua”.


Sem se levar em conta a relação entre desenvolvimento urbano e mobilidade, segurança pública, sustentabilidade e preservação da paisagem cultural, renuncia-se à visão coletiva de cidade e se age com objetivos imediatistas em benefício exclusivo da atividade construtiva.

O urbanismo exige, além de transporte coletivo acessível e de qualidade, a garantia de diversidade de usos e infraestrutura que estimulem a caminhada e o uso da bicicleta. A mistura social e de usos aumenta a segurança das ruas, otimiza a mobilidade e estimula a atividade econômica. No Recife, entretanto, edifícios com uma única função, sejam residenciais ou comerciais, com gabaritos exagerados para a infraestrutura do entorno, quadras sem permeabilidade e calçadas estreitas e deterioradas são fatores que geram fluxos desnecessários de carros, esvaziam os espaços públicos e retiram as pessoas da rua, favorecendo a insegurança.

É imprescindível que a cidade preserve sua paisagem cultural e a capacidade de acolher bem os habitantes e os visitantes. Afora as perdas que uma mobilidade ineficiente impõe à economia local e à competitividade, a qualidade de vida é fator fundamental na decisão de instalar um negócio ou fixar moradia na cidade, ou na escolha do destino turístico, atividade para a qual o Recife tem vocação ainda mal aproveitada.

Se o Recife almeja ser um polo de inovação tecnológica e de sustentabilidade deve rever seus conceitos de desenvolvimento e a forma como vem conduzindo os procedimentos administrativos de aprovação de projetos urbanísticos e arquitetônicos.

Para tanto, é imprescindível que o Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) - fórum que, entre outras atribuições, é responsável pela aprovação de projetos de impacto - cumpra a missão de zelar pelo interesse da coletividade.

Nesse contexto, merece destaque o Projeto Novo Recife, que pretende construir 12 torres de até 45 andares no Cais José Estelita, situado no histórico Bairro de São José. Profundamente preocupada com as consequências de um projeto de tal magnitude, a sociedade iniciou mobilização a fim de obter informações e buscar, por meio da participação popular, a solução mais adequada ao bairro e a toda a cidade.

Em dezembro de 2012, foram impetradas duas ações populares por representantes do Fórum Direitos Urbanos contra a Prefeitura, denunciando irregularidades na composição do CDU. Por sua vez, os Ministérios Públicos Estadual (MPPE) e Federal (MPF) também instauraram investigação sobre o caso.

Foram concedidas liminares em ambas as ações. A primeira suspendeu a discussão do projeto no dia 21/12/2012. A segunda foi descumprida em nova reunião, na semana seguinte, pela Secretária de Assuntos Jurídicos e pela Secretária de Controle Urbano e Obras, sob o argumento de que havia sido cassada. Na realidade, apenas a primeira liminar havia sido cassada. Portanto, a reunião do dia 28/12/2012, a votação e a aprovação do projeto Novo Recife foram realizadas em desobediência a uma ordem judicial válida e não impugnada por nenhuma instância. 

Paralelamente, o MPPE e mais recentemente o MPF ajuizaram ações civis públicas enumerando as ilegalidades do empreendimento, havendo, ainda, outras questões que podem ser
objeto de questionamentos judiciais.

Assim, dentre as ilegalidades do Projeto Novo Recife, destacam-se:

1) Ausência de plano urbanístico para a área do Cais, exigido pelos art. 193 e 194 do Plano Diretor da Cidade do Recife, Lei Municipal n° 17.511/08, e pela Lei Municipal nº 16.550/00, que institui a Área Temporária de Reurbanização do Cais José Estelita, segundo a qual não é permitido o protocolo de qualquer projeto antes da elaboração do plano urbanístico para os seus 15,62 hectares;

2) Inexistência de Estudo Prévio de Impacto Ambiental, obrigatório por força do art. 225, §1º, IV, da Constituição Federal, pelo art. 61 da Lei Municipal nº 16.176/96, Lei de Uso e Ocupação do Solo da Cidade do Recife, pelo art. 10º da Lei Municipal nº 16.243/96, Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife;

3) Inexistência de Estudo de Impacto de Vizinhança, cuja obrigatoriedade é determinada pelos arts. 36 e 37 do Estatuto da Cidade (Lei nº. 10.257/01) e pelo art. 188, § 2º do Plano Diretor do Município;

4) Ausência de parcelamento prévio do imóvel, em violação ao art. 186 da Lei Municipal nº 16.292/97 e ao art. 1°, §1°, do Decreto Municipal nº 23.688/08, que determinam que o parcelamento é requisito prévio e imprescindível ao protocolamento do projeto inicial, à formação do processo administrativo e à inscrição imobiliária do imóvel. Assim, no momento da formação dos processos administrativos, não estavam registrados e nem mesmo definidos os lotes, situação que perdura até hoje;

5) Ausência dos pareceres obrigatórios do IPHAN, ANAC, DNIT e ANTT, pois, de acordo com o art. 271 da Lei de Edificações e Instalações, Lei Municipal nº 16.292/97, “os processos que dependam da anuência prévia ou parecer do órgão de outras esferas de governo só poderão ser aprovados, pelo Município, quando o interessado cumprir as exigências emanadas daqueles órgãos”.

6) Violação dos art. 86 e 89 do Código de Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife, Lei nº 16.243/96, segundo os quais os “pontos de contatos visuais entre a cidade e a paisagem distante, os remanescentes da paisagem natural próxima que constituam áreas de interesse ecológico, turístico e outros pontos focais notáveis terão seu descortino assegurado.” "



Mas não basta só assinar o abaixo assinado e achar que a sua parte já foi feita. Temos que nos mobilizar, conscientizar as pessoas, divulgar e começar a ter uma postura contrária a essa especulação imobiliária que há muito vem se instalando no Recife, destruindo a beleza da cidade, proporcionando a acumulação de capital por parte dos donos das imobiliárias e de todo o sistema que se beneficia disso, o que agrava a desigualdade social. E além disso, reduz, cada vez mais, os espaços públicos e aumenta os privados.
Citando Siba:
"Será que ainda vai chegar
O dia de se pagar
Até a respiração?
Pela direção
Que o mundo está tomando
Eu vou viver pagando
O ar de meu pulmão."

21 de fev. de 2013

Assembleia Estudantil

Na última quarta-feira (20/02), estivemos reunidos no Diretório Acadêmico de Economia Doméstica, onde em reunião com a nutricionista do RU expomos a necessidade de termos um RU de boa qualidade. Na reunião foram levantados pontos importantes em relação a estrutura, funcionários entre outros.
Foi marcada uma nova reunião, pois ficou acertado dos Diretórios Acadêmicos realizarem espaços de dialogo com os estudantes dos respectivos cursos e assim elaborar demandas referentes ao Restaurante Universitário. Portanto,convocamos todos estudantes para participar de assembléia no dia 27/03, ao meio dia no auditório Luis de Melo Amorim no DMV.

Contamos com a presença de todos(as).

Convocatória em anexo.

2 de fev. de 2013

Inscrições abertas para o VERSUS 2013

                                
O projeto VERSUS, estágio, vivência e realidade do Sistema Único de Saúde (SUS), tem como objetivo ampliar a discussão acerca do SUS e sobre a importância da saúde como um direito social. Através do estudo teórico, da problematização do sistema, do modelo de sociedade que estamos inseridos, da vivência prática do SUS, observando sua realidade, o estágio contribui com o debate e na defesa de um sistema de saúde público-estatal e de qualidade.
Estudantes de todos os cursos podem participar. Então galera não percam a oportunidade pois vale muito a pena!

Link para inscrição :http://versus.otics.org/inscricoesversus
Página no facebook: FB VERSUS

* Será aberto um período de inscrição para o Recife, mas é bom se cadastrar logo na plataforma nacional do link acima.