31 de jul. de 2013

Oficina de Cartazes 01/08/2013




Em Assembleia Estudantil realizada no dia 30/07/2013 (terça-feira) foi decidido e encaminhado a realização de um ATO COM OFICINA DE CARTAZES para pressionar a reabertura do Hospital Veterinário que encontra-se fechado há mais de uma semana. 

É inadmissível o descaso da administração pública com um serviço de tamanha importância tanto para a UFRPE como para a população em geral. Cobramos a reabertura imediata do Hospital Veterinário, abertura de concursos públicos para técnicos, professores e médicos veterinários, melhorias das condições de trabalho, financiamento e gestão pública, sendo contrário a qualquer tipo de privatização do espaço público. 

Vamos tod@s!

26 de jul. de 2013

Nota do DCE-UFRPE a Respeito do Hospital Veterinário

 
Nos posicionamos em favor de tudo que foi abordado na nota do Diretório Central dos Estudantes. Pela abertura imediata do Hospital veterinário!

15 de jul. de 2013

Vândalos? Quem são ?

Retirado de Correio da Cidadania


Vândalos... Quem são? Aqueles que enfrentam toda a polícia do patriciado armada até os dentes, com armaduras, bombas, balas de borracha, “caveirões”, numa manifestação exigindo justiça? Ou seriam os “vândalos” a mídia amestrada do mesmo patriciado, que faz e executa um terrorismo armado até os dentes para estupidificar, idiotizar, emburrecer?

Os vândalos na época da triste e cruel ditadura militar eram chamados de “subversivos”. Agora, os subversivos são chamados de “vândalos”. Pouco mudou para a mídia que veste o modelo do capital internacional. A razão também não mudou para essa mesma mídia: encobrir lucros fantásticos, corrupção mais fantástica ainda, e encobrir o “melhor dos mundos”: uma dívida eterna, interna e externa que sangra um país que é a sexta economia do planeta, com 50% de seu produto interno bruto direcionado ao pagamentos de juros cada vez maiores para banqueiros e multinacionais. Com o índice de qualidade de vida estando lá na rabeira... E perguntamos novamente: quem são os vândalos?

Quando a população sai às ruas para dizer: “basta de um país SPC!” (samba, pizza, carnaval), como a mídia do patriciado costuma vender em seus telões globais, com o vandalismo da fantasia e da ilusão. Viva o samba, viva o carnaval, que juntos se uniram nas ruas do país cantando um novo samba-enredo com a alma do coletivo e popular e que soava bem alto ao som de “queremos um país SPC, ou seja, sem pobreza e corrupção”.

Que país fantástico! Ao mesmo tempo, o futebol dentro dos campos gramados, e as manifestações em outros campos armados de indignação e basta. “O brasileiro é acovardado, um bunda-mole que só pensa em samba e futebol”, frase que ouvimos repetidamente. “Eu não sou bunda-mole”... Pois é, esse foi o sentimento que levou todo um país a bater forte nas portas da senhora austera e elitizada que se chama República, para fazer ouvir sua voz bem alto. Aliás, uma República que nunca ouviu sua população, e viveu sempre dando golpes de Estado. Diga-se, uma República que nasceu de um golpe de Estado.

Privatizações, ditaduras, plano Collor, leilões de riquezas naturais e minerais, estádios de futebol riquíssimos e mais um sem fim de golpes de Estado e vandalismos.

Vândalos... quem são? Aqueles que, consciente ou inconscientemente, nas manifestações de rua, enfrentam um aparato militar que protege o patriciado, os bancos, as multinacionais que aqui operam e extraem riquezas do país, desregulando tudo e qualquer coisa e que “mete o cacete” na população de “segunda ou terceira linha”, segundo a linguagem dos “iluminados”? Tudo orquestrado com a mídia obediente, cujo papel é hipnotizar o “distinto público” e esconder a prioridade número 1 deste país: mudar definitivamente as relações com o capital internacional, que vandaliza, tortura, adoece, desestrutura, deseduca e mata.

Auditar as contas de uma dívida eterna com a população, auditar a dívida eterna com a Educação, Saúde, Habitação, Justiça, Cidadania. Auditar o direito número 1: a Vida, e como disse bem claro a população com suas bandeiras nas ruas, “os vândalos são vocês, que são contra a vida, só pensam em lucro e que, quando se encontram, só proferem duas frases: ‘ganhar mais e pagar menos’”.

Protestar, ir para as ruas com determinação e jogar pedras nos lucros mais que abusivos que massacram o país, quebrar as vitrines enfeitadas de uma mídia adestrada que protege a corrupção do violento capitalismo, é um ato histórico.

“Ou o modelo capitalista acaba com nóis, ou nóis acaba com o modelo capitalista”, esse foi o estímulo consciente ou inconsciente que a população deste imenso país usou para expulsar a “bruxaria” e o “vandalismo” do entreguismo e da inércia. Com ou sem lideranças, repudiando os partidos políticos atuais e, ao mesmo tempo, formando novas lideranças que sairão das ruas e não dos “nobres” recintos fechados, onde impera o ato de lucrar com a vida humana – este sim, um ato cruel, diabólico. O verdadeiro vandalismo com a espécie humana.
 

Vândalos... quem são? Com certeza não estão do lado de cá.